O casamento é uma das tradições mais conhecidas do mundo cigano. A expressão "parece um casamento de ciganos", associada a festas de casamento invulgarmente longas e faustosas, demonstra a grande celebração que o povo cigano faz questão de exibir nesta data de união.
A tradição cigana é muito rígida no que diz respeitoao casamento. As moças ciganas são prometidas, desde muito novas, aos seus futuros noivos.
eralmente, a escolha do marido para a jovem cigana é feita em função dos seus laços familiares e das suas condições econômicas, já que, mais do que um ato de amor, o casamento cigano é a celebração de uma união entre famílias.
Antigamente, o casamento nunca poderia ser feito entre ciganos e não ciganos mas, hoje em dia, já existem casamentos entre homens ciganos e mulheres não ciganas. O contrário é que nunca pode acontecer, sob pena de se expulsar a cigana O casamento marca a entrada dos ciganos na idade adulta. Até à cerimônia matrimonial, os noivos não podem ter qualquer tipo de contacto mais íntimo. Mesmo depois de consumado o casamento são separados, dedicando a sua atenção exclusivamente a noiteDA FEaos caonviddos da boda.
da comunto, durante três dias e três noites os noivos ficam seidade para sempre.
Naterceira nesta, os noivos ficam finalmente a sós. A noiva tem de provar a sua virgindade no dia seguinte à consumação total da união, mostrando a mancha de sangue no lençol nupcial. Se a sua virgindade não for provada, a noiva pode ser devolvida aos pais, que ainda terão de PAGAR uma indenização aos pais do noiVO
a noiva for realmente virgem, na Semanhã seguinte ao casamento, veste uma roupa tradicional colorida e coloca um lenço na cabeça, que simboliza o fato de já ser uma mulher casada. Durante a festa, os convidados homens sentam-se no chão, à volta de uma mesa, e recebem os presentes para os noivos em ouro ou dinheiro. Segundo a tradição, as ofertas devem ser colocadas dentro de um pão sem miolo.
SARA, Amada Mestra, Abençoa meu dinheiro Para que ele se multiplique Assim como Jesus Multiplicou os peixes. Que cada moeda e nota Seja mil em minhas mãos. Obrigada, Amada Sara! EU SOU o dinheiro que preciso! EUSOU (3x) Santa Sara para prosperidade Opcha, Opcha minha Santa Sara Kali, mãe de todos os clãs ciganos dessa terra ou do além túmulo. Mãe
de todos os ciganos e protetora das carruagens ciganas. Rezo invocando
teu poder, minha poderosa Santa Sara Kali, para que abrande meu coração e
tire as angústias que depositaram aos meus pés. Santa Sara me ajude! Abra meus caminhos para a fé no teu poder milagroso. Venceste o mal, todas as tempestades e caminhou nas estradas que Jesus Cristo andou. Mãe dos mistérios ciganos que dá força a todos os ciganos no dom da magia, me fortaleça agora, sendo eu cigano ou não-cigano. Bondosa Santa Sara, abranda os leões que rugem para me devorar. Santa Sara, afugenta as almas perversas para que não possam me enxergar. Ilumina minha tristeza para a felicidade chegar. Rainha, atravessaste as águas dos rios e do mar e não afundaste e eu invoco teu poder para que eu não afunde no oceano da vida. Santa Sara, sou pecador, triste, sofrido e amargurado. Traga-me força e coragem, como dás ao Povo Cigano teus protegidos. Mãe, Senhora e Rainha das festas ciganas. Nada se pode fazer em uma tenda cigana sem primeiro invocar teu nome, e eu invoco pelo meu pedido, Santa Sara Kali. Tocam
os violinos, caem as moedas, dançam as ciganas de pés descalços em
volta da fogueira, vem o cheiro forte dos perfumes ciganos, as palmas
batendo, louvando o Povo de Santa Sara Kali. Que o Povo Cigano me traga riquezas, paz, amor e vitórias. Agora e sempre louvarei teu nome Santa Sara Kali e todo o Povo Cigano.
A Bandeira como está foi instituída como símbolo
internacional de todos os ciganos do mundo no ano de 1971, pela
International Gypsy Committee Organized, no First World Romani Congress(
primeiro congresso mundial cigano), realizado em Londres. Seu significado: A roda vermelha no centro simboliza a vida, representa o caminho a
percorrer e o já percorrido, a tradição como continuísmo eterno, se
sobrepõe ao azul e ao verde com seus aros representando a força do fogo,
da transformação e movimento. O azul: Representa os valores espirituais, a paz, a ligação do consciente com
os mundos superiores, significando a libertação e a liberdade. O verde: Reprsubterrâneo), a força e a luz do crescimento vinculado com as matasesenta a mãe natureza, a terra, o mundo orgânico (, com os caminhos
desbravados e abertos pelos ciganos. Representa o sentimento de gratidão
e respeito pela terra, o que ela nos oferece, de preservação pela
natureza. Simboliza também a relação de respeito por tudo que ela nos
oferece proporcionando a sobrevivência do homem e a obrigação de ser
respeitada pelo homem que dela retira seus suprimentos, devendo mante-la
defesa.
Destaca-se é claro hoje que o povo cigano foi vítima de preconceitos
injustos e sem fundamento, em vista de seus hábitos de vida, roupagens e
cerimoniais, entretanto, jamais se teve notícias de que houvessem
provocado qualquer desajuste social ou entre nações ou deles
participado, pela sua própria característica de ser um povo alegre,
festeiro, amante da natureza e altivo, um povo orgulhoso de sua raça a
ponto de contagiar aqueles não ciganos com sua graça e simpatia. Um povo
que ao longo do tempo demonstrou muita sabedoria e união, caso
contrário não os teríamos ainda presentes entre nós.
Vítimas de perseguição e injustiças
destaca-se entre elas o ocorrido na segunda guerra mundial, onde
milhares de ciganos foram recolhidos aos campos de concentração e
desapareceram, acreditando-se que muito embora não se tenha dados
fidedignos de números e quantidades, deve estar em torno ou por volta de
dois milhões de ciganos desaparecidos na ocasião.
Hoje já se tem no Brasil a exemplo da Europa e do mundo o Instituto
de Defesa dos Direitos da Etnia Cigana entre outros, que pretende
agregar os Irmãos ciganos e não ciganos na compreensão de se fazer valer
os direitos e garantias atinentes ao Povo Cigano, desejando combater
pacifica e legalmente a discriminação, preconceitos e assim por diante.
Bem como promover uma melhor comunicação e conhecimento a respeito,
reivindicando benefícios e direitos em geral.
É de vital importância na feitura da comida do Orixá a não permanência de mulheres menstruadas e de pessoas que tenham mantido relações sexuais na véspera, na cozinha do Orixá (Ilê ajeum Orixá). As Yabás e sua auxiliares devem estar vestidas com roupas do Orixá e suas respectivas guias assegurando o bom êxito nas obrigações feitas. Vejamos algumas comidas e seu preparo:
Acarajé de Yansan
Deposita-se a quantidade de feijão fradinho numa vasilha com água e deixam-se alguns dias até que esteja soltando a casca. Uma vez descascado, é ralado até se transformar em massa, a qual se adiciona camarão seco descascado e moído, pimenta e cebola também raladas. Fazem-se bolinhos que é levado à frigideira com epô e se frita.
Assuá pra Oxun
Põe-se o arroz pra cozinhar em água sem sal. Depois de cozido bate-se com uma colher de pau, até alcançar a consistencia necessária, usando-se pra isso um pouco de creme de arroz. Com o molho usado pro acarajé, tempera-se e está pronto pra servir pro Orixá.
Bobó – Pra todos os Orixás.
Feito com quiabos, folhas de mostarda ou taioba(Oió), é levado ao fogo em água sem sal,cortado bem fino, até ferver quando é escoada a água e levada a outra vasilha, com camarão, cebolas, sal, tudo moído e um pouco de dendê e serve-se a todos os Orixás exceto Oxalá.
Carurú – Pra Xangô e Ibejí
Corta-se o quiabo em rodelas bem finas e leva-se ao fogo numa panela com camarão, cebola ralada, e epô, depois serve-se ao Orixá.
Ecuru ou Pamonha
Feito com milho verde ou feijão fradinho descascado e moído, enrola-se pequenas porções em folhas de bananeira de forma cilíndrica e depois de amarrar as pontas leva-se ao fogo em banho-maria.
Xinxin pra Yansan e Oxun
Corta-se a galinha em pedaços e leva-se a cozinhar em água e sal; depois de cozida é temperada com camrão seco, cebolas, tudo moído e um pouco de epô. A galinha é cozida sem o intestino.
Omulucun pra Oxun
Cozinha-se o feijão fradinho com camarão seco descascados, cebolas raladas e um pouco de epô. Ovos cozidos cortados em fatias, colocados em cima do feijão depois de escoado o caldo. Serve-se ao Orixá.
Dengué pra Oxalá, Oxóssi, e Ogun
Milho branco cozido com açúcar e mel.
Abará pra Xangô e Yansan
Feijão fradinho descascado. Feita a massa, mistura-se com camarão seco descascado e cebolas, tudo moído, é enrolado em bolos na folha de bananeira e cozido em água.
Aberém pra Xangô
Milho branco usado como pro Abará, feito em bolas e enroladas na folha de bananeira e levadas a cozinhar em banho-maria. Servido com mel ou carurú.
Ipeté pra Yansan
Corta-se o inhame em rodelas bem finas e põe-se pra cozinhar até perder a consistencia, quando é temperada com camarão seco e descascado, cebolas, tudo moído com um pouco de epô.
Olubé pra fazer pirão de Xangô
Corta-se a mandioca em fatias bem finas e põe-se a secar alguns dias. Depois, com o pilão, bate-se até se tornar uma farinha, fazendo-se então o pirão que se serve ao Orixá.
Efun-Oguedê pra Xangô
Farinha feita com banana da terra seca, servida ao Orixá Xangô, juntamente com outros alimentos.
Oguedê pra Xangô
Banana da terra frita no epô e servida ao orixá em fatias. Feijão de leite de coco, serve pra todos os orixás: Cozinha-se o feijão preto, amassa-se até tirar a casca. Depois deita-se leite de coco e deixa-seferver com um pouco de açúcar e sal até tomar ponto e serve-se aos orixás exceto Oxalá.
Muqueca de peixe fresco pra Yemanjá, Ogun, e Yansan
Limpa-se o peixe tirando as escamas, lava-se bem com limão e água, corta-se em posta e coloca dentro de uma panela, despejando o molho com pimenta, sal, limão ou vinagre, tomates e cebolas moídos levando ao fogo com um pouco de epê ou azeite de oliva, servindo depois aos orixás.
Cassuanga pras Almas
Fubá de milho borrifado com água e sal, levado ao fogo pra ser torrado, sendo servido com leite e açúcar.
BEBIDAS DOS ORIXÁS
Aluá pra Oxun: fubá de arroz, água e açúcar. Aluá pra Ogun: Milho branco, água e açúcar. Aluá pra Xangô: Milho torrado e moído, de molho durante três dias pra ganhar fermentação e sabor acre, depois tempera-se com gengibre e pedaços de rapadura. Pro aluá de casca de abacaxí se procede da mesma maneira.
TOQUES PROS ORIXÁS
Na nação Kêto e Angola os alabês tocam com as mãos. Já na nação Jeje os alabês faz o uso de varinhas que se dá o nome de aguidavís, excetuando alguns toques. Esses são os nomes dos atabaques:
Run – atabaque de tamanho grande. Rumpí – atabaque de tamanho médio. Lé – atabaque pequeno. Ilú – atabaque que é encorado nas duas bocas.
Instrumentos e atabaques que completam o rítimo:
Batákotôs – atabaque de guerra.
Adjá – campanhia que desperta o Eledá.
Agogô, agãn – que marca o ritimo.
Aguê, abê, reco-reco e berimbau completam os instrumentos do ritual.
Aluá – feito com milho, arroz, limão, casca de abacaxi com açúcar. Xeketé – milho e gengibre. Emeium – feito com epô. Otin-dudu – vinho tinto. Oin imbá – mel. Omim – água. Furá – feito com frutas diversas. Otim-fum-fum – aguardente. Otin-nibé – cerveja.
ANIMAIS
oji e Ibeji – leão. Zamba – elefante. Xenimi e Xenifidam – sapo. Abô-agutam – ovelha. Oguri – peixe. Eiyele – pombo. Alodé – periquito. Ohá e Dudô – macaco.
EXPRESESSOES PEJORATIVAS
OgonikóAbô e Oubikó – bode.
Conquém e sacué – galinha d’angola.
Adié – galinha.
Uabaodié – galinha, galo.
Malu – boi.
Aban-malu – vaca.
Ifé e Olofu – gato.
Akokorô – galo.
Pekeié e Apepeié – pato.
Exie atabexi – cavalo.
Patapá – burro.
Ajaú e Adiaia – cachorro.
Eran e Abô – carneiro.
Aledá e Ledé – porco.
Agutan – ovelha.
Euré – cabra.
Teleu-teleu – peru.
Ajapá ou Logozé – cágado.
Adjiniju – elefante.
Quê-êyá – rabo grande.
K– homem enganado pela mulher.
Aganêgam – invejoso.
Adó –diri e Adô-fantó – homem afeminado.
Satunukó – intrigante, encrenqueiro.
Jolofo – idiota, inimigo.
Bêru-nló – dane-se.
Axkita-bará – vá pra as profundezas do inferno.
Totô-fum – puta que pariu.
Okolorí – malucos.
Nafreketê – ladrão.
Xokokô – pessoa que fala mal uma língua.
Ariokô – pessoa que nada sabe.
Alodé – pessoa faladeira.
Axeké – pessoa rude que custa a aprender as coisa que lhe ensinam.
Fachanga – prostituta.
Bussuaré – ignorante.
OUTROS VOCÁBULOS DA LÍNGUA YORUBÁ
Ararekolé – como vai? A-ian-madê – como vão os meninos? Adupé-lewô-Olorun – dou graças a Deus por ter conservado minha vida e a minha saúde até hoje. Alabaxé – o que põe e dispõe de tudo. Alayê – possuidor da vida. Axé – força espiritual e também a palavra amém. Ayê – céu. Agô – licença. Am-nó – o misericordioso. Aba-laxé-di – cerimonia de feitura de santo. Axexê – cerimonia fúnebre do sétimo dia. Amadossi d’Orixá – cerimonia do dia do santo dar o nome. Amacy no orí – cerimonia de lavar a cabeça com ervas sagradas. Ariaxé – banho na fonte no início das obrigações. Afexé – festa profana, bloco carnavalesco em homenagem a Exú. Aiê – festa de ano novo, terra. Ataré – pimenta da costa. Amalá – comida feita com camarão seco epô etc. Adó – comida feita com pipoca no epô. Abará – bolo feito com feijão e frito no epô. Akará – bolo feito com feijão fradinho, pimenta, camarão seco e frito no epô. Akarajé – o mesmo que akará. Afurá – bolo feito com arroz. Ambrozó – feito de farinha de milho. Abân – coco. Ajé – sangue. Ajeun – comida. Aguxó – legumes. Agbé – carurú de folhas. Abassá – templo. Amparo – chicote de três pernas de Oxóssi. Assiqui – escapulário. Abós do axé – água contendo ervas maceradas e sangue de todos os bichos sacrificados no terreiro. Alá – toalha que serve pra cobrir os grandes Orixás. Abebé – leques de Yemanjá e Oxun. Adô – cabaça, cabacinha. Amacy – ervas maceradas pra lavagem da cabeça na obrigação. Aiuká – fundo do mar. Aruká – espelho. Axó – roupa. Abadô – toalha. Axó de cumbá – roupa de mesa. Axó de ajokou – roupa de mesa. Agogô – espécie de dois sinos conjugados, que se toca com uma vareta. Adjá – espécie de companhia. Afofoé – pequena flauta de taquara ou bambú. Aguê – cabaça coberta com contas de lágrimas de Nossa Senhora, também chamada de piana da cuia. Atabaque – tambor de origem africana e oriental usado no candomblé. Alufá – cargo de sacerdote Mussurumi. Axogun – sacrificador de animais de quatro pés. Ato-axogun – sacrificador de animais de dois pés. Alabê – chefe dos tocadores de atabaques. Abiã – mocinha novata no candomblé. Akirijebó – pessoas que frequenta muitos terreiros. Aguedê – banana, também chamada Oguedê. Adarrun – toque de rítimo apressado pra chamar todos Orixás. Alujá – toque ligeiro pra chamar Xangô. Aguarê – toque pra chamar Yansan. Amacrê-de amudá – folha de manjericão. Anda – rede. Aputi – banco. Ajôkô – cadeira. Akué – mes. Aquanilê – dia. Ayakô – noite. Atimi – perfume. Alexé – dever, obrigação. Ajauna – saudade(Môdaruê). Alaruê – briga, desordem. Amuré – casamento. Akan – quantidade de dinheiro(Okossí-bê). Aliban – soldado. Aringa – campo fortificado. Ateté – estar. A-jokou – esperar. Azuela – cantar. Adidé – levantar. Akimbaú – deitar-se. Adakê – fecha, empurra pra trás. Adaké – calar. Ará – longe. Aciló – fora. Aban-ja – agora, já. Araun – depois. Akuã – hoje. Aussi – feito. Ajiá – gordo. Akuan – cheio. Araô-orô – alegre. Alê – este. Alabá – aquele. Amó – isso. Awon – vós. Ajeun-nanginguim – comida ruim. Ajeun-dara-dara – comida boa. AIÊ – festa de todos, realizada em primeiro de janeiro. Adô – capacete. Abá – paz, e esperança. Alourixá, Iálorixá – Mãe-de-Santo. Apará – nome de uma Oxun. Aba lô – nome de Oxun. Ara-purun – almas dos suicidas. Apanijé – não tem nada. Angoia – espécie de chocalho usado no jogo. Aganjú – grande terra, região selvagem, nome dado a uma qualidade de Xangô. Airá – nome dado a uma qualidade de Xangô. Afonjá – resistencia ao fogo. Nome dado a uma qualidade de Xangô. Amalejá – guiame pra despedida dos Orixás. Axé dadié – ovo. Babá okê – grande pai. Banbaré – muitas vezes. Bokê-bokê – boca fechada. Bêr-unló – dane-se. Bussuaré – pessoa que custa a aprender. Borí – cerimonia de dar comida a cabeça. Baiani – cerimonia pra Xangô. Bobó – comida feita de inhame. Badofe – comida feita com camarão e epô. Batetê – comida feita com inhame crú, epô e sal. Balé – quarto das almas(casa de eguns). Bozó – feitiço. Buzo – pequeno caramujo originado da África. Baxuxu – cumprimento de Babalorixá a Babalorixá. Batá-kotô – tambor grande de guerra. Bambula – espécie de flauta. Batucajé – ruído de atabaque em geral. Babalawô – sacerdote que consulta Ifá(Pai que tem os segredos dos Orixás). Babalorixá – Pai-de-Santo; sacerdote da nação Nagô. Babá – o mesmo que Babalorixá. Babá-nia – avô, patriarca. Babassa – irmão gêmeo. Bi-egun – viúva. Bofofô – briga, barulho. Bembaquerê – dança de origem Bantu. Barravento – desgoverno da Yawô ao receber a influencia do Orixá. Boumunhana – relações sexuais. Babá-tan – tatear, apalpar. Batuque – nome dado as danças profanas de um modo em geral. Bango – dinheiro(Okossí). Banbá – rítimo de dança. Bi – criar, nascer. Bizê – ridículo. Badé – nome dado a uma qualidade de Xangô. Bateké – o mesmo que otá Banam-ba nam, orelhudo, perguntador. Con-cinka – está bem, sim, confirma. Cinka – negativa, não. Coquém – cocá, galinha d’angola. Caruru – comida feita com quiabos, camarão seco e epô. Capanga – apetrecho constando de várias coisas que Oxóssi carrega. Cambono – auxiliar na nação Angola. Cumbaú – cama. Cará – calor. Cunsô –auxiliar do Voduno e que carrega os feitiços pra ele Chiau – vara ou chicote. Cafôfo – sepultura. Candongueiro – atabaque pequeno. Carimbó – instrumento musical de percussão. Cuxá – comida feita de arroz. Deká – transmissão de cargo entre pai e filho no terreiro. Dudu – cor preta. Du-dô – macaco. Doburu – pipocas. Denguê – mingáu de milho branco. Delegun – jogo de búzios. Dobalé – cumprimento entre pessoas que tenham orixá feminino. Dendê – palmeira de onde se extrai o azeite. Dagã – filha mais velha de um terreiro. Djakutá – pedra; nome dado a uma qualidade de Xangô. Dakê ou adakê – calar. Desbundar – cair. Dakéké – devagar. Djanum – alto, ser alto. Djakêlêça – ser baixo, baixo. Dadá – Orixá dos vegetais. Djina – nome. Dêmáche –muleta de Xangô. Ê-ôjieê-bi – como você está esta manhã? Elemi – possuidor da vida. En si-mimo – o que faz o bem. Ebó – despacho pra Exú. Ebomi – despacho pra Oxun. Etu – orelha. Efim – dente. Eeté – lábio. Ecana – unha. Essé – pé. Êepã – testículo. Egun – osso. Egun – alma de morto. Egungun – esqueleto. Erã – carne. Eju – olho. Enum – boca. Eigiká – ombro. Ebeu – vagina. Embombo – branco. Eixikei – vermelho. Emeiun – bebida feita com epô. Exi – cavalo. Exi – filho(omo-ko-rim). Erãn – carneiro. Euré – cabra. Eiyele – pombo. Epô – azeite de dendê. Egussí – semente usada pra feitura do santo. Ecó – mingáu de rapadura e milho. Ecuro – farofinha. Efun-Oguedê – farinha de banana. Eran-paterê – carne fresca, também comida feita com bode. Efun – farinha. Erefun – areia. Efó – espécie de caruru. Eran polu – carne seca. Eran eikoicu – carne de veado. Ebé-xiri – caruru de mostarda. Emi-dudu – café(Omim-dudu). Etu-tu – reza pra Yansan. Ebomin ou Egamy – filha de santo com obrigação de sete anos feita. Ekédi – zeladora dos orixás. Egui – carvão. Ebiti – carinho. Eualaré – receber. Erilé – dentro. Efan – fora. Ezumbé – cedo. Ewês – meu. Ewéssemin – teu. Emyn – eles. Emi – nós. Eparrei – saudação a Yansan. Epa Babá – saudação a Oxalá. Eu,eu – saudação a Ossãe. Exó de Exú – ponto de Exú. Elerê-Orugan – depois que virou Exu. Fin-fun – homem branco. Furá – bebida feita com fruta. Filá – capuz de palha da costa de Omolú. Filaf – gorro. Fimbo – lança. Ferramenta – penca composta de miniaturas de ferramentas pra Ogun. Fawó – campo. Fuá – dança. Fefé – triste. Feijoada de Ogun – comida de Ogun. Fé – amar, gostar. Gris-gris – patuá, talismã. Gingé d’Orixá – comida de Orixá. Gingé – feijão. Gicá – cumprimento de um modo geral pra Orixá incorporado. Gã – instrumento musical semelhante ao agôgô. Giokou – sentar(Jokou). Guimôé – tarde. Guinguin – bonito. Ga-ju – alto, ser alto. Gronga – bebidas das almas. Ginilé – morte. Gambetá – enganar. Harmatan – vento seco. Haboadié – galinha(Cocá e Adié). Ilê-re-un-kó – como vai a sua casa? Ixé-oti-tou – força espiritual de alguém. Igbin-Cata Sol – considerado como boi de Oxalá. Ilu-ayê – terra da vida. Ipakó – nuca. Imun – nariz. Iban – queixo. Irun – cabelo. Irun-ban – barba, bigode. Itan-kó –coxa. Idi – ânus. Ifó – gato. Ió-ilu – sal. Ibeguiri – amalá feito de peixe pra Xangô. Ioká – pão(Nioká). Ité – sem gosto. Itá – pedras de assentamento de Orixá. Inan – vela. Itá – travessas, pratos de pedra ou louça vidrada. Ixá – mastro central dos terreiros(Pagodô) sob o qual estão os Axés. Ingorossi – reza pra Orixá. Ilê – casa, terra. Iraé – estrelas. Irolé – anoitecer. Iká – cumprimento de tem Orixá masculino. Ilu – atabaques. Ilgui – árvores em geral. Idioçou – cadeira. Ilê-ageum – cozinha. Ikakô – panela. Ifé – amor, amizade. Ilá – alí. Ibeji – Orixás gêmeos. Yyá – mãe. Yyá-nla – grande mãe. Iyabassé – cozinheira. Ifá – Orixá que preside a adivinhação. Igbin – Cata-Sol. Irokô – espírito da árvore. Ijexá – subdivisão Nagô. Idés – pulseiras. Ió – açúcar(Oibi). Ilê-sain – casa das almas. Inimigê – dúvida. Ilê-gingé – armazém, mercado. Jolofó – idiota, inimigo. Jakutá – pedra, nome dado a uma qualidade de Xangô. Jacuba – farinha com açúcar e água. Jiquitaia – molho feito o Orixá. Jiokou – sentar.com pimenta. Jará Oluá – quarto do Senhor. Jará Orixá – quarto d Jibenã – fiscal da cerimonia(Ajibnã). Japá – estira. Jigui – bonito(Odara). Ji-wá – boa tarde(Oku-asãn). Ki-lein – que é isto? Ki-lofé – que é que há? Ki-lori – que tens na cabeça? Kalofé lorun – Deus o abençoe. Karokê – licença pra falar a Yawô na runcó. Karokê – visita. Ki-OI orun Kiô sowa – que Deus nos conserve em perfeita saúde até a madrugada. Kitatá – vagina. Kiobamboo – amarelo. Koji – leão. Kinana – gergelin, farinha e sal. Kelé – colar de contas. Kelé – gravata de Orixá, usada pelo Yawô no período da iniciação. Kioswiaá – madrugada. Karaku – trabalho. Kitula – flor. Koiá – querer. Kipapá – fazer. Kufá – morrer. Keré – quitute, coisa gostosa. Kotu – teu. Kossi-bé – muito dinheiro. Kizila – antipatia, proibição imposta pelos Orixás de se fazer comer alguma coisa. Kosioô – boa noite(Okualé). Lançaté – Igreja do Senhor do Bomfim. La iraxé d’Orixá Obá otitôu – acima da coroa do Rei só Deus. Ledé – porco(Alessé). Laguidibá – contas pretas de chifre de boi, originário da África. Lairá – depressa, ligeiro, também nome dado a uma qualidade de Xangô. Lé – eu(Emi). Lapálapá – cavalo(Exin). Lelé – labareda. Ló – ir, partir. Laba-laba – borboleta. Laroiê – saudação de Exú. Lilicun – pimenta. Legunedé – Ogun, filho de Oxóssi e Oxun. Lé – atabaque pequeno. Latipá – comida idêntica a amori. Modá-ruê – saudade. Mayê – eterno. Maleme – perdão(Cântico do perdão). Mulembu – dedo. Mucumbe – roxo. Mundulé – branco. Malu – boi. Mi-a-mi – farofa de Exú. Munguzá – comida feita pra Oxalá, com milho branco e coco. Moringa – recepiente de barro destinado a água dos Orixás. Maruóu – saiote de palha da costa de Ogun. Moleta – seta de Xangô. Pequena muleta do Orixá. Muturi – viúvo. Mô- Obirim – minha mulher(Obirim mim). Mamô – frio. Maiongá – tempo. Maonga – também banho tomado na fonte pelo povo de Angola. Mitinguim – nora. Malai – Hipopótamo. Miginga – ato de passar pipoca no corpo, sobre a pele da pessoa a fim de descarregá-la. Madê – menino. Muana – negrinho. Matin-matin – pouco. Mabaça – gêmeos Mangbá – ministro principal de Xangô. Massirinacihin – Deus acima de tudo. Macaia – erva. Mixê – ruim. Nafreketê – ladrão. Nioká – pão(Ioká). Niodara – leite. Niteré – madrugada(Kioswia). Niger – rio da África, onde se supõe more Yansan. Ni-ni – dono, proprietário. Nessê – ficar. Nayê – em cima. Nodudua – embaixo. Ni-seku – não(Ko). Niikpara – forte, duro. Nla – grande. Nitaua – favorável. Nanã Buruku – Orixá da chuva, a mais velha mãe d’água. Nelune – assado. Nanginguin – coisa ruim, não gostei. Nuxá – esquerdo. Ouku-ati-dio – que fim levou? Oupué-meti-rie – faz tempo que não o vejo. Oguiré – bom-dia. Okuassan – boa-tarde. Oku-alé – boa-noite. Oku-ou – adeus. Okolofé – sua benção. Oxalá beô – Jesús abençoe. Odu – tudo que é grande. Obá babá – Orixá do Pai. Obá Orun – Rei do Céu. Ogá-ogã – majestade, excelencia. Oré – aparição. Oré – feiticeiro possuido por Xangô. Orin Orixá – cantos dos Orixás. Obá Omim – rei da água doce. Obá Olekum – rei do mar. Orixá-nlá – grande Orixá, nome de Oxalá. Otá-laiá – Mãe de Deus. Obá-ti-nlá – rei do vento, senhor do céu, rei do céu. Olodumarê – controlador do destino, todo poderoso. Ogoniko – homem enganado pela mulher. Okolori – maluco. Orunkó – dia de dar o nome(Amadossi d’Orixás). Ossé – feriado, pequeno domingo, cerimonia de tratar dos Otás, de servir arroz a Oxalá às sexta-feira. Obory – cerimonia de dar comida à cabeça. Ory – cabeça. Ori – limo da costa. Ouô – mãe. Oju – olho. Obô – nádega. Okan – coração. Obabo – verde. Okan – azul. Otin-fun-fun – aguardente. Oin – mel. Omim – água. Otin-nibé – cerveja. Otin dudu – vinho tinto. Oubikô –bode. Olufu – gato(Ifó). Oguiri – peixe(Ejá). Ouô-eyá – rato grande. Ohá – macaco. Ouin – açúcar. Obassá – cebola(Alubassa). Oinxinxin – comida feita com carne fresca. Omoluku – comida feita com feijão fradinho, camarão, ovos, epô pra Oxun. Olubô – mandioca amassada. Omim-dudu – café(Emi-dudu). Oaxixi – toucinho. Ouginjé – comida. Oginjé-dudu – feijão preto. Oguedê – banana. Obé – punhal, faca. Obé-fará – garfo tridente. Otá – pedra dos Orixás(Ieá). Oghidayis – cipó, com o qual se tocam os atabaques. Ojó – oração, reza de feitiçaria. Opelé, Ifá – rosário com dezesseis coco de dendê, com o qual se joga pra falar com os Orixás. Odé-matá – arco e flecha. Orum – sol. Oxu – lua(Oxupã). Oxun – Orixá do rio do mesmo nome. Oxupã – lua(Oxu). Olé – noite. Oló – espaço, atmosfera. Olokun – mar. Ossámaré; Omin-gonguin – riacho. Ojá – faixa, fita. Ogan – protetor civil dos terreiros. Ogan-nilu – Ogan de atabaque. Oby – fruto africano imprescindível nas obrigações. Orobô – noz de cola, também fruto africano. Ossi – semente usada nos trabalhos. Olubajé – toque de homenagem a Omolu. Opanijé – toque pra Obaluayê. Ogun – Orixá da guerra, rio da África. Obá – Orixá do rio Obá na África. Odu-kokô – panela grande. Oberó – alguidar de barro. Obé-nuxé-inxó – faca de ponta. Okobiã – noivo. Okobassu – solteiro. Okuamuri – casado. Okorin – esposo, marido. Obirin – mulher, esposa. Okô-okorin – homem. Obirin-mim – minha mulher. O-man – filho. Omokurin – filho. Omobirin – filha. Oxi – filha. O-made – criança. Odun – ano. Olé – noite. Ougô-mougou – relógio. Oyô – cidade. Otin — bebida em geral. Olo – dono, proprietário(Nini). Ouôu – dinheiro. Okossi – dinheiro. Okossi-bé – muito dinheiro. Obá – rei. Odu – ser. Oxei – ter. Onkó – ir, partir. Oloniô – rir. Oman – crer. Odára – belo. Oom – bonito, coisa boa em geral. Oedu –raso.