domingo, 25 de agosto de 2013

YEMANJA



PRECE À IEMANJÁ

Poderosa força das águas. Senhora de todos os mares e marés, Inaê, Janaína, Sereia do Mar. Salve minha Mãe Iemanjá! Leve para as profundezas dos seus oceanos, dos sete mares sagrados, Ó senhora, todas as minhas desventuras e infortúnios. Traga-me do teu mar todas as forças espirituais que preciso, para todas as minhas necessidades. Traz em suas ondas bendita e criadoras, Paz, esperança, luz e sabedoria ó Odociabá…   Salve Iemanjá! Odociabá…


Visão de Iemanjá dentro 
do culto da Nação Yorubá


Yemonja, cujo o nome deriva de Yeye oman ejá, “Mãe cujos filhos são peixes”, é o Orixá dos Egbás, uma nação yorubá estabelecida outrora na região de Ibadan, onde existe ainda o rio Yemonja. As guerras entre nações yorubás levaram os Egbás a emigrar, em direção oeste, para Abeokutá, no inicio do século XIX. Evidentemente, não lhes foi possível carregar o rio, mas, em contrapartida, transportaram consigo objetos sagrados, suportes do Asé da divindade, e o rio Ògún, que atravessa a região, tornou-se a partir de então, a nova morada de Yemonja.
O rio Ògún, entretanto, não deve ser confundido com Ògún, o deus do ferro e dos ferreiros, contrariamente à opinião de numerosos autores que escrevem sobre o assunto no século passado. Estes mesmo autores publicaram, a partir de 1884, copiando-se uns aos outros, uma série de lendas escabrosas e extravagantes que fizeram a delícia dos ” meios eruditos”, mas que eram completamente desconhecidos nos meios tradicionais.
O templo principal de Yemanjá fica em Ibará, bairro da cidade de Abeokutá. Os fiéis desta divindade vão procurar, todos os anos, a água sagrada para levar os Axés, suportes de seu poder, não no rio Ògún, mas na fonte de um de seus afluentes, chamado Lakaxá. Esta água, recolhida em jarras, é trazida em procissão para seu templo.
Yemonja seria a filha de Olokun, deus ( em Bénin e em Lagos) ou deusa ( em Ifé) do mar. Em certa lenda, ela aparece casada pela primeira vez com Orunmila, senhor das adivinhações, depois com Olofin-Ododúa, Rei de Ifé, com o qual teve dez filhos cujas atividades bastante diversificadas e cujos nome enigmáticos parecem corresponder a outros tantos Òrìsàs. Dois dentre eles são facilmente identificados: “O arco-iris-que-desloca-com-a-chuva-e-guarda-o-fogo-nos-seus-punhos” e “O trovão-que-se-desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos”. Estas denominações representam, respectivamente, Oxumarê e Xangô.
Yemonja, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao oeste. Olokun que havia dado, autrora, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado, pois “não-se-sabe-jamais-o-que-pode-acontecer-amanhã”; recomendara-lhe que a quebrasse no chão em caso de perigo. E assim, Yemanjá foi se instalar na “Noite-da-Terra”, à este, em Abeokutá, “ilusão à migração dos Egbás”. Olofin-Ododúa, rei de Ifé, lançou seu exercito em procura de Yemonja. Esta, cercada, em vez de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa, segundo as instruções recebidas. Um rio criou-se na mesma hora, levando-a para Okun, o mar, lugar de residência de Olokun.


Corresponde ao orixá Yemanjá. 
IEMANJÁ (iya: "mãe"; omo: "filho"; eja: "peixe"). 


A majestade dos mares, senhora dos oceanos, sereia sagrada, Iemanjá é a rainha das águas salgadas, considerada como mãe da maioria dos orixás, regente absoluta dos lares, protetora da família. Chamada também de deusa das pérolas, é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento de nascimento. 
Essa força da natureza também tem papel muito importante em nossas vidas, pois é ela quem rege os lares, nossas casas. É ela que dá o sentido da família às pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Ela é a geradora do sentimento de amor ao seu ente querido, que vai dar sentido e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos tornando-os coesos. Rege as uniões, os aniversários, as festas de casamento, todas as comemorações familiares. É o sentido da união por laços consangüíneos ou não.
Numa Casa de Santo, Iemanjá atua dando sentido ao grupo, à comunidade ali reunida e transformando essa convivência num ato familiar; criando raízes e dependência; proporcionando sentimento de irmão para irmão em pessoas que a bem pouco tempo não se conheciam; proporcionando também o sentimento de pai para filho ou de mãe para filho e vice-versa, nos casos de relacionamento dos Babalorixás (Pai de Santo) ou Ialorixás (Mãe de Santo) com os Omorixás (Filhos de Santo).
A necessidade de saber se aquele que amamos estão bem, a dor pela preocupação, é uma regência de Iemanjá, que não vai deixar morrer dentro de nós o sentido de amor ao próximo, principalmente em se tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente ou amigo muito querido. É a preocupação e o desejo de ver aquele que amamos a salvo, sem problemas, é a manutenção da harmonia do lar.
É ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo do seu reino. É ela quem controla as marés, é a praia em ressaca, é a onda do mar, é o maremoto. Protege a vida marinha.
Filha de Olokum e mãe da maioria dos orixás. Sua cor é branca, associada ao orixá Oxalá; juntos teriam feito a criação do mundo. É proveniente de uma nação chamada Egbá, na Nigéria, onde existe um rio com o mesmo nome do orixá.
Exu, seu filho, se encantou por sua beleza e tomou-a à força, tentando violentá-la. Uma grande luta se deu, e bravamente Iemanjá resistiu à violência do filho que, na luta, dilacerou os seios da mãe. Enlouquecido e arrependido pelo que fez, Exu "caiu no mundo" desaparecendo no horizonte.
Caída ao chão, Iemanjá entre a dor, a vergonha, a tristeza e a pena que teve pela atitude do filho, pediu socorro ao pai Olokum e ao criador Olorum. E, dos seus seios dilacerados, a água, salgada como a lágrima, foi saindo dando origem aos mares.
Exu, pela atitude má, foi banido para sempre da mesa dos orixás, tendo como incumbência eterna ser o guardião, não podendo juntar-se aos outros na corte. 


ÒRÌSÀ YEMONJA

São varias as qualidades ou caminhos desse Orixá, dependendo da tradição oral que cada casa ou nação passa a seus filhos, e por possuírem características tão próprias, há quem chegue a considerar que se trata de orixás individuais, contudo são unanimes ao afirmar que Yemanjá rege a inteligência humana por isso tem o título de Iyá Orí.


Algumas das qualidades ou caminhos desse Orixá


Yemanjá Asagba ou Sobá: Ligada a Airá, lufã e Orunmilá, fia algodão, usa corrente de prata no tornozelo, carrega abebé e sua energia é a espuma branca do mar, veste branco com prata.
Yemanjá Akurá: Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro, ligada a Nanã, veste branco aperolado
Yemanjá Ataramogba: Vive na espuma da ressaca da maré, guerreira e ligada a Xangô, veste branco e nuances de cores claras.
Yemanjá Iyaoyó ou Awoyò; : É uma das mais velha, possui ligação com Oxalá, Oxumarê e Xangô, Veste branco e cristal, responsavel pelas marés.
Yemanjá Maleleo ou Maylewo: Esta Yemanjá vive nos grandes lagos, tímida, não se pode tocar no rosto do Iyawò, veste verde claro.
Yemanjá Iyágunté: Mãe do rio ógun, esta Yemanjá guerreira usa espada e tem ligação com Ogun e Oxaguian, carrega abebé, veste azul claro.
Yemanjá Sessu, Iyasessu: Voluntariosa e respeitável, ligada a Babá Olokun, vive nas águas agitadas da costa e come inhame, suas contas são verdes translúcido, veste verde e branco.
Yemanjá Olossá ou Oloxá: Ligada a com Oxum e Nanã. Veste verde-claro e suas contas são branco cristal. É a Yemanjá mais velha da terra de Egbado.

Yemanjá Iya Massê: que é a mãe de xangô

Yemanjá Iyakú, Iya Odo, Iya Ewá, Iyá Tapá, Iya Tonà, Inaiê ou ainda Iemowo, Iamassê, Iewa, Ogunté assabá, Tuman, Ataramogba, Masemale, Awoió, Kayala, Marabô, Aynu, Susure, Iyaku, Acurá, Maialeuó, Conlá.

Yemanjá Ogunté, um culto quase particular
Origem: E o orixá do rio Ogum, que corre por Oyó e Abeokuta, vem do território de Nupe, perto de também se diz que vem de Tapa, e associada com Abeokuta; Ibadán e de Shaki. E outros ainda dizem ser da terra de Mina (versão de Cuba). Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum é aquela que luta ao lado dele.

Características: Mãe da vida, e considerada como mãe de todos os orixás.
É dona das águas e representa o mar, fonte fundamental da vida. Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras sendo seu habitat as pedras ou arrecifes dos mares e rios, próximos de praia. Por isso se diz que “o santo nasce do mar”.
É considerada a quarta manifestação dessa divindade.
Apresenta-se jovem e muito guerreira , ardilosa e ambiciosa. É uma guerreira terrível que carrega, preso à cintura, um facão e outras armas de ferro confeccionadas por Ogum Alagbedé, seu marido.
Dizem que é rancorosa, severa e violenta, que não aceita pato em seus sacrifícios e adora carneiro. É indomável, mas justiceira. E de caráter violento, muito severa e não perdoa.

Vive com Ogum em campanhas de guerra e seu filho Ogunjá.
Seu nome completo é “Yemanjá Ogunte Ogunmasomi” e, entre os ararás é conhecida como Akadume. Seu nome não deve ser pronunciado por quem tenha ela assentada, sem antes tocar a terra com os dedos e leva-los aos lábios.
Também chamada de “Yemanjá Okuté ou Okuti” Lá do azul celeste, esta nos arrecifes da costa. “Porteira de Olokun”. O mesmo se acha no mar, no rio, no lago, e no mato.
“Esta Yemanjá trabalha muito”. E uma amazona terrível. O rato pertence a ela. Como envia mensagens a seus homens e pode trasformar-se em rato pra os visitar, ela teme o cachorro.
Vive dentro no mato virgem. É feiticeira, expert em preparar afoxé. (pós-mágicos, que se preparam com seivas de animais, pós-mágicos para o bem e para o mal).
Gosta de bailar com um majá enroscado nos braços.
Ferramentas: Trás na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum. É a única das Yemanjá que carrega uma espada.
Animais: Fala-se também, que Ogunte gosta que seus animais sejam castrados na hora do sacrifício. Come carneiro e todos os bichos machos, castrados na hora do sacrifício. Gosta de comer galo na companhia de Ogum. Não gosta do pato e sim do carneiro. Pomba, Galinha de Angola, Tartaruga, Galinha. Yemanjá Ogunté não come pato. Gosta que seus adimús sejam regados com muito mel. Come padê com Ogum.

Quizila: Sua maior quizila é a pata.

Cores: Veste-se de azul e branco ou azul intenso com cristal ou verde com branco.

Fundamento: Come com seu filho Ogum Akoro nos campos e caminhos. Geralmente por ser do monte se assenta em pedra de ametista e não em pedra do mar. Em seu Igbá é colocado uma faca virgem, pó de ferro e folhas de louro.

Mitologia: Foi mulher de Babalúayé, de Aggayú, de Orula e de Ogum. É mais cultuada como esposa de Ogum Alagbedè, (deus dos ferreiros) mãe de Akoro.

Sincretismo: Está sincretizada com Nossa Senhora das Neves.

Pedras: São seus os corais e madrepérolas; ametista.

Flores: Flor da água, violeta, rosas brancas.

Perfume: Verbena.

Saudação: Seus filhos apóiam o corpo no chão do meio lado, sobre o braço do lado esquerdo e direito, e saúdam-na assim: Omí o Yemayá, Omí Lateo, Omí Yalode.

CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE YEMANJÁ:
Pelo fato de Yemanjá ser a Criação, seus filhos são normalmente muito maternais, transmitindo a todos, bondade, confiança, conselhos e de braços abertos para acolher junto de si todos aqueles que os procuram. Sempre mães/pais, com suas portas abertas para todos, são criaturas amorosas que une seus filhos. O homem filho de Yemanjá carrega o mesmo temperamento: é o protetor, o amoroso pai, calmo e tranquilo, sempre discreto e de muito bom gosto, francos ao extremo. Quando tem como ajuntó o orixá Ogum, as vezes são agressivos, porém quando o ajuntó é Oxóssi, são mais calmos, sempre reagindo com grande tolerância. O maior defeito do filho de Yemanjá é o ciúme. É extremamente ciumento com tudo que é seu. Gostam de viver num ambiente confortável, apreciam o luxo, as jóias caras e os tecidos vistosos e bons perfumes. Entretanto, não possuem a mesma vaidade dos filhos de Oxum, apresentando uma idade maior, mais responsáveis e decididos do que os filhos da Oxum. A força e a determinação fazem parte de suas características básicas, assim como o sentido de amizade, sempre cercada de algum formalismo. Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas ambiciosas.
Fisicamente, existe uma tendência a engrodarem e transmitem quase que sempre um olhar calmo, dotada de irresistível fascínio (o canto da sereia). Enquanto os filhos de Oxum são diplomatas e sinuosos, os de Yemanjá se mostram mais diretos. 

Cozinha ritualística

Canjica branca

Canjica branca cozida, leite de coco. Colocar a canjica em tigela de louça branca, despejando mel por cima, e uvas brancas, se desejar.

Canjica Cozida

Refogada com azeite doce, cebola e camarão seco.

Manjar do Céu 

Leite, maizena, leite de coco, açúcar

Sagu com leite de coco 

Colocar o sagu de molho em água pura de modo a inchar, depois de inchado, retirar a água e levar ao fogo com leite de coco, de modo a fazer um mingau bem grosso, colocar em tigela de louça branca.

Cor: Cristal (Em algumas casas: Branco, azul claro. também verde claro e rosa claro)

Fio de Conta: Contas e Missangas de cristal. Firmas cristal.

Ervas Colônia, Pata de Vaca, Embaúba, Abebê, Jarrinha, Golfo, Rama de Leite (Em algumas casas: aguapé, lágrima de nossa, araçá da praia, flor de laranjeira, guabiroba, jasmim, jasmim de cabo, jequitibá rosa, malva branca, marianinha - trapoeraba azul, musgo marinho, nenúfar, rosa branca, folha de leite)

Animais: Peixes, Cabra Branca, Pata ou Galinha branca

Comidas: Peixe, Camarão, Canjica, Arroz, Manjar; Mamão.



Nação Angola 

Ou CANDOMBLÉ BANTU.

Os Bantu são uma das maiores nações do Candomblé. É a cultura dos povos do centro sul africano, falantes das línguas bantu, dos quais os seus adeptos são herdeiros culturais e espirituais. São mais de 250 línguas aparentadas, formando uma grande família linguística. Essa forma religiosa tem suas raízes plantadas entre alguns povos de cultura bantu. Entre eles podemos citar os bakongos e os kibundos, sendo a predominância maior dos bakongos.
Vemos no candomblé bantu a Inkice ou Nkise, orixá entre os Yorubás com as mesmas características de Yemanjá, Kaitumbá, Mikaiá, Kokueto: deusa do oceano
Kaitumba, Mikaia, Caiala, Iara, Koketo, Cuiganga: - Nkisi do Oceano, do Mar (Kalunga Grande), muito cultuada em moxico em angola.
Mikaia, Nkaia ou Kaia(la) - Senhora das águas. Nível mitológico das sereias. Das grandes mães mitológicas. Juntamente com Ndanda Lunda e Kisimbi se tornam a mãe d'água. Esta divindade é identificada com Iemanjá dos Yoruba. Andam neste caminho Nkukueto e até kissanga (que também é uma sereia).

Caminhos do Inkice Kaitumbá

Mameto Kisanga Ria – Mikaiá

Mameto Kisanga Ria – Kassinga

Mameto Kisanga Ria – Ngamikaia

Mameto Kisanga Ria – Nboto

Mameto Kisanga Ria – Nba Sitanga

Mameto Kisanga Ria – Abilunda

Mameto Kisanga Ria – Bonigu
Mameto Kisanga Ria – Zinzá

Mameto Kisanga Ria – Kembo Kibela

Mameto Kisanga Ria – Nba Kuanza

Mameto Kisanga Ria – Nbo Kaiana

Ervas Sagrada da Inkice Kaitumba / Inaê

Musgo do mar, cipreste, algas marinhas, folhas-da-costa, malvona, nega-mina, algodoeiro, amor-do-campo, camomila, alfazema do campo.
Ponto de chamada e Louvação

O mi Kaiá

Serengoma serubinda

De mama ê

O mi Kaiá 

Serungongo 

Umbinda de Mama ê 

O mi Kaiá 

Sevê, sevê, Kaiá 

Serungoma siguringoma

O mi Kaiá ê aê caiá

Samba Angola 

Maiza cutala 

Maiangolá 

Marrum dê (bis) 

Ê umbaúba ê marrum dê 

É no poço de Marrun dê 

Marrun dê 

O mi kaiá, mi Kaiá 

Mi Kaiá dê 

Seringoma serumbinda 

O mi Kaiá ê. 

A iza tala diloná 

A iza tala dilongá 

Yemanjá na Visão da Umbanda Sagrada

A Orixá natural Yemanjá é o Orixá Regente do Trono feminino da Geração e seu campo preferencial de atuação é no amparo à maternidade.
Assentada na Coroa Divina é a Senhora soberana no Trono da Geração, projeta-se e faz surgir, na Umbanda Sagrada, a linha da Geração, em cujo pólo magnético positivo está assentada, sendo que no pólo magnético negativo está assentado o Orixá Omulu.
É Yemanjá a Mãe natural da Vida, é a água que vivifica e o nosso amado pai Omulu, é a terra que amolda os viventes.
Yemanjá rege sobre a geração e simboliza a maternidade, o amparo materno, a mãe propriamente.
Ela se projeta em sete pólos magnéticos, ocupados por sete Yemanjás intermediarias, que são as regentes dos níveis vibratórios positivos e são as aplicadoras de seus aspectos, todos positivos, sendo que Yemanjá não possui aspectos negativos.
Estas sete Yemanjás são intermediárias e comandam incontáveis linhas de trabalho dentro da Umbanda. Suas Orixás intermediadoras estão espalhadas por todos os níveis vibratórios positivos, onde atuam como mães da “criação”, sempre estimulando nos seres os sentimentos maternais ou paternais.
Todas atuam a nível multidimensional e projetam-se também para a dimensão humana, onde têm muitas de suas filhas estagiando.
Todas têm suas hierarquias de Orixás Yemanjás intermediadoras, que regem hierarquias de espíritos religados às hierarquias naturais. 
OFERENDA: Velas brancas; azuis e rosas; champagne, calda de ameixa ou de pêssego, manjar, arroz-doce e melão; rosas e palmas brancas, tudo depositado à beira-mar.
Símbolo: Lua minguante, ondas, peixes.
Pontos da Natureza: Mar
Flores: Rosas brancas, palmas brancas, angélicas, orquídeas, crisântemos brancos.
Essências: Alfazema, Jasmim, Rosa Branca, Orquídea, Crisântemo.
Pedras: Pérola, Água Marinha, Lápis-Lazúli, Calcedônia, Turquesa.

Metal: Prata
Saúde: Psiquismo, Sistema Nervoso.

Planeta: Lua

Dia da Semana : Sábado

Elemento: Agua

Chakra: Frontal

Saudação: Odô iyá, Odôce Iaba

Bebida: Água Mineral e Champanhe





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